Tentei fazer muita coisa por você. Tentei descobrir um pedaço de terra novo que nele eu assumiria um País e colocaria seu nome nele apenas pra dizer que vivo em você, tentando assimilar o mesmo que você faz por estar dentro de mim. Vivendo, bem viva. Tentei descobrir uma nova constelação lá no espaço, olhando incansavelmente para o céu todas as noites tentando desvendar estrelas. Se o espaço soubesse que eu espalho relatos íntimos dele por aí, jogaria um processo nas minhas costas por invasão de privacidade. Mas eu acredito que o espaço não se deixa levar por atos desesperados de coisas tão miúdas como os seres humanos e suas vontades estranhas. Mesmo que minha vontade fosse te dar uma estrela lá de cima ou uma constelação inteira. Sei sua paixão por esses astros de luz.
Tentei ser pra você a ideia de que todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa e no caso - você. E mesmo hoje, 20 ou 21 de maio de 2015 sendo um daqueles dias que eu fui atropelado por um carro sem nem ter saído de casa, tentei ser um pouco melhor que ontem só por você.
Por fim, tentei dar minha vida á você como á quem estende a mão pra levantar uma criança. Eu olhei a tristeza nos olhos e sorri. Mesmo quebrantado pela vida que escolhi. Era um fim bonito de se ver, de se ler. E que, com momentos de discussões sobre destinos e acasos entramos em acordo juntos que somos uma ponta de acaso no destino. Somos um caso particular. A exceção. Mas mantenha a calma, é só o amor da sua vida morrendo.
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