2014/06/09

Dia 1874

Enquanto nós conversávamos la fora estava frio, nós estavamos tremendo ainda que aquecidos pelo assunto em questão. 
Eu estava esperando que poderiamos curar um ao outro. Eu esperava que poderíamos ser brutos juntos. Eu também pensei que quando demonstrei que estava errado eu perdi de alguma forma. Eu também pensei por um momento que a vida fosse cruel. Você acredita que nós somos fundamentalmente judiciosos, fundamentalmente bons ou maus?
Como qualquer territorio inexplorado eu devo parecer muito intrigante. Como um livro novo na prateleira que você fica ansiosa para desvendar os mistérios após a capa dura. Ou seria como aquele livro esquecido, empoeirado que só você gosta de toca-lo para sentir suas saliências ocasionadas pelas viagens das mãos que passou e o cheiro das folhas ao virar cada pagina. Quem sabe?
Desenhar nossos nomes na areia, quem sabe! Fondue caseiro, quem sabe? Pizza de sexta-feira. Um jogo de xadrez que nunca vamos terminar iniciado no canto da sala mas que fica bonito como decoração. Você vai saber como ler minhas linhas?
Mas, o que lê a garota por trás das prateleiras? O que ela procura em cada página, cada frase, cada capitulo... Ela não procura nada, ela tenta fazer história. Não soa como poesias ou contos de fabulas infantis. Ela quer ser a princesa dos contos de fadas. 
Ela leu que o amor dói, mas que tem final feliz.

Nenhum comentário: