2014/02/02

Dia 1748

Eu te amo. Eu te amo pra caralho menina.
Eu disse, eu disse que ela era encrenca. Por que é do tipo de garota mágica sabe? Do tipo que ela nem precisa falar mais que uma ou duas frases pra gente já ficar ligadão. Querendo ouvir a voz dela o tempo todo. Querer saber o que ela pensa sobre tudo. E a gente fala bastante, até as 3 da manha ela falando baixinho e escondidinho pra não acordar ninguém. 
Aquela hora que fica na sala esperando ela se arrumar, colocar uma roupa legal pra vocês sairem. Dai ela fica pensando em qual combinação. Ela se irrita, fala foda-se e que vai vestir qualquer coisa. Mas o pensamento da aquela puxadinha "Mas ele vai ver, ele vai reparar..." Usar ou não batom? Mas ele vai tirar tudo depois mesmo... 
E ela é corajosa. Tem mais culhões pra enfrentar as coisas do que muito macho por ai. E as atitudes dela instiga meus lados mais secretos. Ela nem briga por causa da touca ridicula, nem as botas surradas nem a barba. Na verdade ela até gosta da barba, causa arrepio nela. 
O abraço dela, é o melhor do mundo. O cheirinho que vem dos cabelos dela. Os bracinhos dela nas costas. A respiração dela junto com a minha. O rostinho dela meio virado querendo me enxergar. Adoro quando ela esquece a mão dela no meu rosto e fica me fitando com aquele olhar, aquele sabe? Ou entao quando ela senta do meu lado no sofá e passa a mao nos meus cabelos, depois fica acariciando minhas costas. Nessa hora não aguento, eu viro e do um beijo nela. 
Sabe cara, ela tem um nariz redondinho. E ai quando ela sorri, abre aquelas covinhas no canto da boca. Ela fala que não, mas aparece sim. Acho que lendo isso aqui ela ta sorrindo daquele jeito que tampa a boca, me chamando de besta ou idiota ou qualquer coisa assim. Porque independente de qualquer pessoa que leia isso aqui, ela sabe que é pra ela e só pra ela. E também ela é estabanada igual eu. Deixa cair bolo no sofá. Suja o canto da boca comendo.
Com a ponta dos dedos dela, ela fazia o contorno das minhas tatuagens. E eu fazia carinho nos cabelos dela quando ela se apoiava em mim. Sinto grande falta dessa pequena implicante. Que me zoa e ri da minha cara. E que nao me pede nada em troca, a nao ser o amor que posso dar.
Eu chamei ela pra dançar, ela não sabia os passos. Veio mesmo assim.

Nenhum comentário: