2013/08/24

Dia 1579

Ela ficou tão frágil ali pra mim, todo toque era especial. Era apenas eu e ela queimando um sobre o outro. A gente invertia, se virava, se movia... Ficava sem ar, dava uma leve pausa, se olhava, a gente suava... Ela ficava tão linda assim, vulnerável, esperando que eu fizesse qualquer coisa com ela, mas que fizesse. Eu sentia o coração dela forçar o peito enquanto eu descobria seu corpo com o meu. Era como se a gente conseguisse se fundir, um só sabe? É como se fizessimos poesia na cama.
O ritmo perfeito falando por si só. Ela era a minha pequena. O momento em que o quarto inteiro cheira a sexo, ela só fica ali abraçada comigo debaixo da coberta, meio cansada.
Não interessava nada do lado de fora daquela cama. Ela sabia que ali, eu era só dela e ela toda minha, toda minha.
E toda vez que ela gozava comigo, a gente sabia... Ninguém mais poderia fazer ela se sentir daquela forma.

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