Que comece a música!
E eu estava andando por ai, tentando sempre começar de novo. Era pra ser nada ou, coisa alguma. Ás vezes ou qualquer hora. Todavia ou via nenhuma. Era só o troco em moeda, era só o tempo da conversa, era só a volta no relógio. Valia a noite inteira pra ganhar o dia seguinte, era assim ou nada. Apostei no jogo de perder tudo para ganhar o dobro. Minha liberdade. Viraria uma lenda se também não fosse esquecido.
Mas o quentinho do sol esmurrando minha pele, não tinha sensação melhor. Me abaixar pra me afundar na água fria, tomando a encosta como casa. Era por isso que eu estava aqui. Pra me encontrar, me achar em lugar nenhum. Porque eu sei, que se eu não partir para essa viagem, eu jamais vou descobrir o mundo. Eu jamais terei dias mágicos. Eu jamais vou viver a vida realmente, sentindo na pele. Jamais... Vou cruzar o impossivel. E você ja amou realmente uma coisa, que seria capaz de querer mudar o mundo por isso?
Eu tinha um grande, um grande coração de maça que cabia o mundo inteiro. E dentro dele não havia vencedores ou perdedores. Não havia erros para serem julgados. Apenas os cinco dias e as cinco noites mais incriveis da vida. Porque você passa a vida inteira tentando colecionar boas lembranças, se esforça pra fazer tudo certo, batalha, luta, mas realmente, são 5 ou seis dias que valeram a pena em toda sua vida. E você jamais os esquece. E você jamais os repete. Você apenas, os vive de verdade.
É a unica coisa que ninguem pode tirar de você. Porque você amou intensamente, absolutamente aqueles cinco ou seis dias.
Um comentário:
E ninguém se atreverá a tirar...
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