Você pode estar de cara fechada, mas por debaixo da pele a caveira ainda sorri. Sei lá... Tem dias que a gente olha pra si e se pergunta se é mesmo isso aí que a gente achou que ia ser quando a gente crescer. Todos nós estamos deitados na sarjeta a diferença é que alguns estão olhando as estrelas. O problema é que ás vezes a gente força demais. Essa vida, ás vezes força demais. Mas o óbvio é a verdade mais difícil de se enxergar.
Porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloquentes como “sempre” ou “nunca”? Vai ver sou antipático mesmo, o mundo tá cheio de gente brega e limitada e é um direito meu não querer olhar na cara delas, não tô fazendo mal a ninguém, só tô fazendo bem a mim. Me diga aonde me encaixo nessa sociedade doente.
Sou uma dessas pessoas sem graça. Que se irrita fácil com barulhos, se sente tímido em multidão, se deixa levar pelo coração. Que se fode fácil. Mas e dai? E dai? O veneno do mundo vai continuar sendo a língua do povo.
Dizem que eu mudei. Porém, de fato, não me conheciam tão bem.
Fico tão preocupado que até bocejo.
Porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloquentes como “sempre” ou “nunca”? Vai ver sou antipático mesmo, o mundo tá cheio de gente brega e limitada e é um direito meu não querer olhar na cara delas, não tô fazendo mal a ninguém, só tô fazendo bem a mim. Me diga aonde me encaixo nessa sociedade doente.
Sou uma dessas pessoas sem graça. Que se irrita fácil com barulhos, se sente tímido em multidão, se deixa levar pelo coração. Que se fode fácil. Mas e dai? E dai? O veneno do mundo vai continuar sendo a língua do povo.
Dizem que eu mudei. Porém, de fato, não me conheciam tão bem.
Fico tão preocupado que até bocejo.
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