2012/01/14

Dia 794

Em um tempo distante, isso bastava. Era o suficiente.
Eu escrevo pra você. É, você esta por trás dos pensamentos dessa pena. Irão gritar: Ah-ah-ah-ha... Ê-Ê-Ê-êêê...
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Em uma época em que os desejos duram o tempo de uma estação, amar virou coisa de gente corajosa.
Eu vou fingir o suicidio. Eu vou fingir o assassinato. Eu vou é escrever até os dedos sagrarem e pingar nas minhas folhas. Eu vou ver o mundo inteiro cair em desordem. Eu vou rir e fazer piada. Por que isso tudo, amigo, é tão insano. Divertido.
Metódico. Catatônico. E a vida ficou ofegante, como um velho tentando praticar sexo. Mas a idéia ainda é virgem, como uma adolescente.
É o mau, mas alguém me ajude por que eu só estava tentando ser um bom menino.
Vou repassar a história toda ao papel, mudar o final... E fazer dar certo dessa vez.

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