2011/06/26

Dia 605

Tem mais coisa acontecendo, por si... Só!
Disfarça o querer. O que faz a maciez da sua cama é o nível de ansiedade na sua mente. E pensando em você, deixo expor o meu querer.
O coração quente, deixa o resto inteiro, sem faltar pedaço assim. É imprudência deixar sair? Deixar isso fugir em um beijo, em um toque... Sua pele, minha pele. Encosta, desencosta. Gruda.
Adoro você dizendo que gosta quando eu apareço. Uma mão cheia de sonhos, numa dança paralela. Uma palma cheia de cor, duas bocas de desejo. Um sopro de beijo. Amor, arrepio de olhar. Tremor de carícia, completa á alguém e em troca, mais e nada mais. Tudo novo, de novo.
Uma cama, ainda com vestigios da noite passada. Há de haver um lençol amassado. Há de haver, um travesseiro fora do lugar. E que lugar!? Uma paz que encontrei no seu corpo. E que corpo!!? E a perdição que encontrei nele, e agora só meu! Incrivel descobrir, cada pedaço dele, cheio de detalhes. E que detalhes!
Condiz... Toque, barriga, cabelo, pernas, boca - beijo. Beijo. Caricia, malicia, delicia... Feliz sorriso. Olhar, suspirar, suar... Molhar, fechar... Os olhos. Brilha-los. Todo revolto movimento. Encosta, desencosta. Gruda.
Como mulher, você sabe o que importa e é o que te faz sorrir no final. No final, há sorriso? Há de haver sorriso. No quente da companhia do outro lado da cama. A mesma mão que te protege, te acaricia. E a que te acaricia, te protege. Moldar o desejo ao ato. Muito mais. O que eu desejo ainda não tem nome. Então conte-me mais, desejo-te tanto. E por fim o gozo, a festa.
Céu, poesia, música... Vida em um corpo e por si... Só! É lindo, e como é!
Encosta. Desencosta. Gruda.

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