2010/01/27

Dia 231

Hoje acordei com um gosto de nada na boca. Um gosto de morte, gosto de desgosto. Muito estranho, pois pessoas assim como eu, não ligam muito para gostos. Prefiro muito mais as cores. E os dias já eram cinzas e, agora, sem gosto. Que será do mundo? Estranho, como barulhos também não incomodam. E cada minuto que passa, passa se arrastando. Arrastando grossas e largas, pesadas e insuportáveis correntes. Ao final de cada minuto, choro. Ao final de cada minuto, morro.

Um comentário:

Carla Arend disse...

gosto de nada é pior que gosto de morte. a morte a gente pelo menos sente.