2009/09/30

Dia 61

Quando falamos de certos assuntos as pessoas se assustam. Podemos falar de alguém que morreu por uma bala perdida, dai estamos falando de morte, mas ninguém liga. Então falamos de alguém que morreu de fome na África e continuam a não ligar. Mas quando falamos de um parente que morreu, a história muda. E por que muda? A morte, não é igual para todos nós? Não é o mesmo fim para todos nós, apenas com crenças diferentes do que poderá acontecer depois desse dia? Morte é morte, independente de qualquer coisa.
Assim como quando falamos de morte, as pessoas se assustam quando falamos de sexo, drogas, violência... até mesmo sobre Jesus. São assuntos universais, apenas encarados de formas diferentes, mas mesmo assim as pessoas se assustam pois quando não aceitam o que estamos dizendo, há o preconceito e a não-aceitação dos termos apresentados. Sabe... as pessoas não ligam mais pra o que falamos, só querem saber da própria opinião e não respeitam o que os outros creêm ou acreditam - Com todo respeito, é problema delas. Só por que eu não acredito no que você acredita, isso não me torna inferior ou menos valorizado que você. Por mais que meus argumentos não sejem plausíveis, eu acredito no que quero acreditar e vai da minha cabeça para o meu coração tudo que eu sinto e nenhuma palavra que as pessoas possam dizer, que vai me fazer mudar de opinião.
Tudo é igual pra todo mundo. O que difere é o modo como encaramos as coisas e como lidamos com as situações. É o modo que vivemos a vida que faz toda a diferença. E mesmo eu não tendo uma opinião formada sobre tudo, eu sei no que acreditar para poder ter uma boa vida sem que ninguém precise me dizer onde olhar procurando algo. Certas coisas deveriam ser ditas no vácuo do silêncio, para ecoar na cabeça de cada um e certas coisas nem deveriam ser ditas. As palavras tem grande poder na alma das pessoas, basta saber como usá-las.
Embora as pessoas não nos ouçam com total atenção, ainda vale a pena lutar por um ou dois que nos escutam!

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